Paulo Câmara em entrevista a Assis Ramalho (Foto: Lúcia Xavier)
O governador Paulo Câmara (PSB) foi um dos políticos procurados pelo vice Michel Temer (PMDB), que depois de uma carta enviada a Dilma Rousseff, queixando-se da falta de confiança da presidente ao seu partido – considerada um rompimento – voltou a pregar a união de todos. O governador almoçou ontem com Temer, no Palácio Jaburu, e concordou com a tese do vice-presidente, de acordo com peemedebistas ligados aos dois políticos.
Paulo, que na terça-feira, participou da reunião com dezesseis governadores e a presidente Dilma Rousseff, que culminou com a divulgação de um documento em defesa da petista, vem insistindo que sua posição difere dos colegas que integram a base do governo, como PT, PCdoB e PMDB. “Não votei em Dilma nem em Eduardo Cunha. Além disso o PSB também não integra as forças de oposição. Por outro lado, não esperem de mim uma adesão ao quanto pior melhor. Sou governador e tenho responsabilidades", disse Paulo aos mesmos interlocutores, que comentaram sobre a sua presença no Palácio do Planalto.