As incertezas em torno do avanço da microcefalia em todo o Brasil, especialmente em Pernambuco, fazem criar uma onda de boatos que só aumenta a sensação de medo na população, especialmente entre gestantes e mães. Circulam pelos grupos no WhatsApp e pelas redes sociais mensagens e áudios com todo o tipo de conteúdo e que relacionam, sem evidências científicas, o aumento do número de recém-nascidos com essa malformação a uma série de fatores que não estão comprovados, como vacinas e agrotóxicos. Além disso, as mensagens sem embasamento científico vinculam a infecção pelo vírus da zika (agente que tem aparecido até agora como a hipótese mais provável para justificar o avanço da microcefalia) como causador de uma nova síndrome em crianças: a neurozika. Essa relação não procede.
Preocupado com a série de boatos que tem circulado na internet, o pediatra Homero Rabelo, do Hospital Barão de Lucena, escreveu, em sua página no Facebook, uma mensagem para tranquilizar as mães e as gestantes.
“Gostaria de dizer que já existe um caos estabelecido em função da epidemia de microcefalia em nosso Estado, e isso já é mais que o suficiente (...) Não vamos criar, especular, transmitir mais medo à sociedade, ampliando os grupos de risco. (...) Os bebês que já nasceram bem, sem microcefalia, não estão condenados a ter encefalite, meningite ou qualquer outra síndrome neurológica grave”, escreveu Homero.
Preocupado com a série de boatos que tem circulado na internet, o pediatra Homero Rabelo, do Hospital Barão de Lucena, escreveu, em sua página no Facebook, uma mensagem para tranquilizar as mães e as gestantes.
“Gostaria de dizer que já existe um caos estabelecido em função da epidemia de microcefalia em nosso Estado, e isso já é mais que o suficiente (...) Não vamos criar, especular, transmitir mais medo à sociedade, ampliando os grupos de risco. (...) Os bebês que já nasceram bem, sem microcefalia, não estão condenados a ter encefalite, meningite ou qualquer outra síndrome neurológica grave”, escreveu Homero.