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segunda-feira, setembro 03, 2018

Petrolândia: Na Semana da Pátria, ipê roxo encobre mastros das bandeiras na Praça dos Três Poderes

Mastros dos pavilhões, em frente à Câmara Municipal, na Praça dos Três Poderes (Fotos: Lúcia Xavier) 



Nesta sexta-feira, 7 de setembro, serão celebrados os 196 anos da Independência do Brasil. Nesta semana, o Pavilhão Nacional é a estrela dos desfiles e demonstrações de "civismo". Mas, em Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, quem está em destaque é um esplendoroso ipê (ou pau d'arco) roxo. A árvore estendeu ramos, com flores ainda tímidas, em anúncio da primavera sertaneja, e entremeou-se nos mastros destinados às bandeiras na Praça dos Três Poderes, em frente à Câmara Municipal.

O ipê não é árvore que se possa nem deva podar, artisticamente, como fazem com os sem-graças nim indiano e fícus, donos da cidade. Infelizmente, porém, a árvore enxerida deverá perder alguns metros de galhos, não somente para permitir a realização da solenidade que acontece exatamente naquele local, na manhã de 7 de setembro, como para liberar de riscos a fiação próxima.

Mas, é inevitável sentir dó dessa faceirice podada, da primavera perdida, em uma cidade com tantas árvores exóticas, invasoras e invasivas, algumas tóxicas (como espirradeira e coroa-de-cristo), usadas no "paisagismo" que a deveria embelezar, preferencialmente, com espécies nativas da caatinga.

Redação do Blog de Assis Ramalho

domingo, setembro 02, 2018

1º de Setembro: Um dia para cuidar da Criação


Paineira-branca, em florada, na Praça dos Três Poderes, em Petrolândia-PE (Foto: Lúcia Xavier/BlogAR)

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)

Desde 2015, por inspiração do Papa Francisco, se celebra, na data 1º de Setembro, o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação. Teve, desde a origem, uma perspectiva ecumênica, pois também os cristãos ortodoxos comemoram um momento espiritual de tomada de consciência do pecado de “ecocídio” e firmamos, com o Patriarca Ecumênico Bartolomeu, uma iniciativa comum de defesa da integridade da Terra.

Renovamos, com zelo e profundo sentido profético, nossa missão divina de sermos guardiães e custódios da Criação junto aos Povos tradicionais que vivem uma profunda comunhão com a natureza. Trata-se de viver e celebrar a conversão ecológica, dimensão inafastável de uma Igreja em Estado de missão permanente, que repensa os relacionamentos e a forma de tratar nossa Casa Comum, no horizonte de uma ecologia integral em favor dos mais pobres e de todas as criaturas.