No ano passado, familiares mandaram celebrar missa em comemoração aos 100 anos de dona Chiquinha (Fotos: Assis Ramalho)
Seu corpo está sendo velado na rua Inácio Veloso das Neves, 51, na Quadra 06 de Petrolândia. Por coincidência, a rua leva o nome do já falecido esposo de Chiquinha Veloso. O sepultamento está marcado para às 16 horas desta quarta-feira, no Cemitério local.
Sem dúvidas, Dona Chiquinha Veloso foi uma das maiores personalidades dos 108 anos de história da cidade de Petrolândia, completada no último sábado.
Sua história foi contada no ano passado em matéria publicada no blog de Assis Ramalho, ano do seu centenário.
Filha de Izaura Dias da Silva e Manoel Dias das Neves, Chiquinha teve como irmãos; Vicente, Nininha, Veneranda, Luiza e João. Em sua adolescencia gostava de ajudar o marchante ''Tio Tilino'', de onde levava comida - ossos e fato de bode - para os cangaceiros. ''Eles (os cangaceiros) ficavam escondidos na serrota, na gruta chamada 'furna do padre', e alguns petrolandenses ajudavam por temer suas terríveis maldades'' lembra.
De acordo com dona Chiquinha, Lampião a chamava de ''Neguinha Mal Criada'', por ela responder aos seus 'cabras' sem pestanejar.
Esperta e trabalhadora, dona Chiquinha ajudava em casa de família, não injeitando nenhum trabalho para ganhar alguns vintéis, moeda da época.
Ainda muito jovem conheceu se apaixonou e casou com Inácio Veloso, policial que fazia parte da tropa do capitão Manoel Neto que perseguia o bando de Lampião. O matrimônio aconteceu na Igreja São Francisco de Assis, na velha Petrolândia. Após se casarem, o casal foi morar na famosa rua dos Cruz, a beira do rio São Francisco, na antiga cidade.
Foi uma vida difícil e de muita luta mais com dignidade soube educar e criar os oito filhos; Nicinha, Linha, Armando, Neza, Tera, Brígida, Peonha e Carlinhos. Forte, guerreira e com um coração cheio de amor, Chiquinha ainda adotou uma menina por nome de Valéria.
Em comemoração aos 100 anos de dona Chiquinha, uma missa foi celebrada no dia 28 de maio do ano passado na Igreja São Francisco de Assis, em Petrolândia.
Na ocasião, as festividades do centenário de dona Chiquinha teve sequência com um jantar realizado no espaço de festas Mãe Finha, na Quadra 10, em Petrolândia.
Nossos pêsames aos familiares e amigos da família Veloso pela grande perda.
Descanse em paz, dona Chiquinha!
Empresária Neide Espíndola escreveu livro de cordel relatando a história de vida de dona Chiquinha.
Morreu na manhã desta terça-feira (04), em Petrolândia, a Srª Francisca Dias das Neves, carinhosamente conhecida como Chiquinha Veloso. De uma das mais tradicionais famílias de Petrolândia, a família Veloso, Dona Chiquinha morreu aos 101 anos no Hospital Municipal Dr. Francisco Simões de Lima, após dar entrada com complicações de saúde.
Sem dúvidas, Dona Chiquinha Veloso foi uma das maiores personalidades dos 108 anos de história da cidade de Petrolândia, completada no último sábado.
Sua história foi contada no ano passado em matéria publicada no blog de Assis Ramalho, ano do seu centenário.
Filha de Izaura Dias da Silva e Manoel Dias das Neves, Chiquinha teve como irmãos; Vicente, Nininha, Veneranda, Luiza e João. Em sua adolescencia gostava de ajudar o marchante ''Tio Tilino'', de onde levava comida - ossos e fato de bode - para os cangaceiros. ''Eles (os cangaceiros) ficavam escondidos na serrota, na gruta chamada 'furna do padre', e alguns petrolandenses ajudavam por temer suas terríveis maldades'' lembra.
De acordo com dona Chiquinha, Lampião a chamava de ''Neguinha Mal Criada'', por ela responder aos seus 'cabras' sem pestanejar.
Esperta e trabalhadora, dona Chiquinha ajudava em casa de família, não injeitando nenhum trabalho para ganhar alguns vintéis, moeda da época.
Ainda muito jovem conheceu se apaixonou e casou com Inácio Veloso, policial que fazia parte da tropa do capitão Manoel Neto que perseguia o bando de Lampião. O matrimônio aconteceu na Igreja São Francisco de Assis, na velha Petrolândia. Após se casarem, o casal foi morar na famosa rua dos Cruz, a beira do rio São Francisco, na antiga cidade.
Foi uma vida difícil e de muita luta mais com dignidade soube educar e criar os oito filhos; Nicinha, Linha, Armando, Neza, Tera, Brígida, Peonha e Carlinhos. Forte, guerreira e com um coração cheio de amor, Chiquinha ainda adotou uma menina por nome de Valéria.
Em comemoração aos 100 anos de dona Chiquinha, uma missa foi celebrada no dia 28 de maio do ano passado na Igreja São Francisco de Assis, em Petrolândia.
Na ocasião, as festividades do centenário de dona Chiquinha teve sequência com um jantar realizado no espaço de festas Mãe Finha, na Quadra 10, em Petrolândia.
Nossos pêsames aos familiares e amigos da família Veloso pela grande perda.
Descanse em paz, dona Chiquinha!
Clique para todas as fotos do aniverário dos 100 anos de dona Chiquinha comemorado no ano passado > Família comemora os 100 anos de dona Chiquinha
Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho
Valéria é filha do falecido filho Neza(apelido do filho Veloso) de Dona Chiquinha. O qual também é pai do Veloso(neto de Dona Chiquinha) e que ela também criou.
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