terça-feira, junho 28, 2016

Criminosos deixam mensagem de ódio em carro de PM executado no RJ

Criminosos deixaram mensagem de ódio no carro do soldado José Josenilson Alves dos Santos, executado após ser parado em falsa blitz (Foto: Reprodução/TV Globo)

Uma pichação no carro usado pelo soldado José Josenilson Alves dos Santos, encontrado morto neste domingo (26), é uma prova da crueldade cometida contra policiais militares no Rio de Janeiro. Mais de 50 já foram assassinados neste ano.

O soldado José Josenilson teria sido parado em uma falsa blitz na Rodovia Washington Luiz, perto do Trevo das Missões, em Cordovil, e foi executado. Seu corpo foi encontrado horas depois por policiais militares. No carro dele, havia um recado de ódio: “Morre PM”, registraram os assassinos.

Na internet, amigos e colegas de farda desabafaram. “Vamos atentar quem estiver de serviço, pois grande parte das mortes dos policiais são a caminho do trabalho. Vamos zelar pela ida e vinda, pois não podemos nos esquecer que nós também dependemos. Somos nós por nós. Que deus conforte a família", registraram os PMs em uma rede social.

O corpo de José Josenilson foi liberado na tarde desta segunda-feira (27) do IML. Ele vai ser enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, nesta terça-feira (28) pela manhã.

O policial era casado e estava há 3 anos na polícia. Ultimamente ele trabalhava na UPP de Manguinhos.

Também morreu neste fim de semana o policial aposentado Waldir Nobre da Silva, de 51 anos.
Ele foi baleado no último dia 14 durante uma tentativa de assalto num supermercado, em Duque de Caxias.

A ação dos criminosos que mataram Waldir foi registrada em vídeo. Os dois homens chegaram numa moto, e anunciaram o roubo. Um deles aponta a arma para o PM reformado e atira. Em seguida, eles pegam a arma e o carro do militar e fogem.

Waldir levou um tiro no rosto, estava internado no hospital central da Polícia Militar. Ele trabalhou na corporação por quase 30 anos e se aposentou em 2014. Ele deixou esposa, filho e um neto de 4 ano.

Em nota, o secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, se solidarizou com os familiares das vítimas e disse que acompanha de perto as investigações para identificar e punir os culpados.

G1 RJ

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