sexta-feira, maio 15, 2015

Frases do dia 15/05/2015: Coletânea IHU Online


Graça e desgraça

“No Brasil, desde os primórdios, o Estado é nossa graça e nossa desgraça. Malfadamos a "máquina pública inchada", mas as grandes decisões no planalto e a nossa vida na planície são permeadas de "indicações" - cargos, vantagens, favores” – Luís Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

Polícia e escola

“Muitos queremos que a polícia proteja a nossa casa, mas que invada a dos que vivem em favelas. Clamamos por boas universidades públicas para nossos filhos, que se preparam em colégios particulares; já quem tem menos recursos pena em escolas públicas para, quando muito, cursar faculdades privadas” – Luís Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

Abastados

“É bom pagar menos impostos e ter carro barato; ou não pagá-los, enviando dinheiro para o exterior. Difícil aceitar é que esses impostos sirvam para alimentar outras pessoas. O Estado deve nos servir, pensam sempre os abastados, tão bem retratados por Machado de Assis (com sarcasmo e amargor) e Rubem Fonseca (com violência)” – Luís Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

Espírito de porco

“A mudança das regras da aposentadoria foi, claro, uma derrota do governo. Mais importante, foi uma vitória do populismo, da ignorância, da pequenez e, francamente, do espírito de porco político” – Vinícius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

Ideias doidivanas

“Nota-se que a porteira de malefícios do Congresso está aberta, sem mata-burros. Por ali ainda podem passar manadas de ideias doidivanas ou coisa pior” – Vinícius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

Sem compromisso

“Ficou outra vez evidente que não há compromisso no Congresso com a viabilidade não apenas do governo mas com a do Estado brasileiro, com as perspectivas econômicas de qualquer prazo” – Vinícius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

Raivosos e direitistas

“Os pardaizinhos raivosos e direitistas que ora compõem a base do tucanato podem argumentar que votaram na linha do que Aécio Neves propunha vagamente na campanha de 2014, uma "rediscussão" do fator previdenciário, na verdade uma conversa mole para manter a Força Sindical a seu lado, para desgosto de seus economistas” – Vinícius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

Chacrinha

“O PSDB no Congresso faz apenas chacrinha, avacalha de modo oportunista e aproveitou para dar mais um tiro no avariado governo Dilma 2” – Vinícius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

PSDB rejeita legado de FH

“Criadores do fator previdenciário, no governo FH, os tucanos votaram para mudar as regras adotadas para sanear as finanças públicas. Dilma não é a única que fala uma coisa e faz outra. Ao defender o fim do fator, o PSDB teve a mesma conduta. Jogam para a plateia as principais siglas do país. Não há coerência programática. O PT agora foi contra as mudanças. Os 45 deputados tucanos votaram “sim”. Foi uma grande derrota para o governo” – Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 14-05-2015.

Fator previdenciário

“A sociedade deve escolher se está disposta a pagar mais impostos e/ou cortar programas sociais para que um grupo reduzido de trabalhadores, que se aposenta por tempo de contribuição (19% do número de benefícios pagos pela Previdência em novembro de 2014), volte a receber o subsídio do governo. Ou melhor, para que volte a ter suas aposentadorias custeadas por aqueles que pagam seus impostos” – Solange Paiva Vieira, economista, é a criadora do fator previdenciário. Foi secretária de Previdência Complementar do Ministério da Previdência (governo FHC) e presidente da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil (2007-2010) – Folha de S. Paulo, 15-05-2015.

Um novo Brasil

‘Para investidores em Londres, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) explicou que o país tem uma herança histórica, o patrimonialismo. Por isso, os programas de governo custam caro à União e inibem a concorrência, ao contrário dos países mais desenvolvidos. E concluiu que a correção de rumo não exclui os programas de inclusão social” – Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 14-05-2015.

Fonte: IHU Online

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