"Neste momento, o governo federal perdeu o controle da opinião pública. Não consegue responder de maneira adequada àqueles que representa. Mas acho que há ainda um aspecto que devemos acompanhar com muita atenção: qual será a reação do segmento do eleitorado que decide tudo. Decide a eleição, a avaliação de governo, tudo. É o eleitorado mais pobre, a imensa maioria dos eleitores" - Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha - Valor, 20-03-2015.
Longe demais
"Fomos longe demais no ano passado, desoneramos demais impostos, perdemos muita receita (...) e precisamos fazer uma correção de rota para manter o equilíbrio fiscal" - Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil - Valor, 20-03-2015.
Sarneyzação
“Fala-se em "sarneyzação" de Dilma Rousseff por causa de sua forte queda de popularidade. Mas a feia palavra funciona também em outro sentido: o PMDB recuperou um poder que não possuía desde os tempos de Sarney presidente. De fiador permanente da tal governabilidade, voltou a ser o síndico do condomínio de aliados” – Luiz Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
O ‘novo’ Ulysses
“Entre 1985 e 1989, Sarney era refém das decisões do PMDB do Congresso, o de Ulysses Guimarães. No segundo governo Dilma, a situação é similar: quem dá as ordens é o peemedebista que preside a Câmara, Eduardo Cunha” –Luiz Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
Evolução...
“Passados 30 anos, Ulysses Guimarães virou Eduardo Cunha. E ainda dizem que o ser humano evolui com o tempo... “ – Luiz Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
Patético
“É patético, mas sintomático, que os dois homens mais poderosos da República hoje (Cunha e Renan Calheiros) estejam numa lista de investigados por corrupção. A República, que há 30 anos foi nova, agora apodrece” – Luiz Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
Irônico
“Também é irônico e revelador que legítimos protestos contra a corrupção fortaleçam, logo quem, Cunha e Renan. Com apoio involuntário das ruas, os especialistas estão derrotando os intermediários” – Luiz Fernando Vianna, jornalista –Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
Prostração
"Pronto, galera do impeachment. Não precisa mais pedi-lo. Dilma prostra-se. Quem manda no Brasil é o PMDB. A corrupção venceu a verdade" - Ivo Gomes (Pros), secretário de governo do Ceará e irmão do agora ex-ministro da Educação – Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
Monte de verdades
“O Cid Gomes falou um monte de verdades para um bando de mentirosos e caiu? Falar a verdade no Congresso dá nisso!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
“A primeira vez que o Cid Gomes fala uma coisa que eu gosto, ele cai! Rarará! Ironias da política!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
Imprecisão
“O Cid Gomes disse que o Congresso tem uns 300 ou 400 achacadores. Então foi demitido por imprecisão, bota mais uns 50 aí!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 20-03-2015.
Fogo amigo
“Petistas relatam que o ex-presidente Lula conta que, quando se reúne com a presidente Dilma, ela concorda com tudo o que ele fala. Depois, na hora de colocar em prática, faz quase tudo diferente do que conversaram” – Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 20-03-2015.
Perguntar não ofende
“De Nelson Motta sobre a possibilidade de taxação de grandes fortunas: “O Lula será taxado?” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 19-03-2015.
Beijo gay
"O beijo das personagens de Fernanda Montenegro e Nathália Timberg, na estreia de “Babilônia”, abriu o caminho. No dia seguinte à exibição do capítulo, quatro mulheres, entre 50 e 70 anos, entraram, em dois cartórios do Rio, com pedidos de formalização da união com suas companheiras" – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 19-03-2015.
Aliás...
"O beijo levou o pastor Silas Malafaia a vociferar em seu blog: "Nos EUA, não existe nenhuma possibilidade de que, entre 21h e 22h, a televisão mostre essa imoralidade" – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 19-03-2015.
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