terça-feira, outubro 14, 2014

Frases do dia 14/10/2014: Coletânea IHU Online


Um feito

“A adesão de Marina Silva a Aécio Neves é o seu caminho convencional, mas, para formular os argumentos vazios que invocou, não precisava de tantos dias, bastavam minutos. Além disso, Marina já tem convivência bastante com a política para saber que nenhuma condição exigida de Aécio tem valor algum: se eleito e por ela cobrado, não esqueceria o velho refrão político "as circunstâncias mudaram". Ao espichar as atenções por mais uns dias, no entanto, Marina instalou a implosão em dois partidos. Um feito, sem dúvida” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Na luz de Deus

"Acho que o Eduardo Campos agora que está, espero, na luz de Deus, tenha reconhecido aquilo que o Lula fez aqui neste Estado (Pernambuco)" – Gilberto Carvalho, ministro do Governo Dilma – O Globo, 14-10-2014.

Petralhas

"A gente [vem] sendo chamado de ladrão com muita frequência, de um grupo de petralhas que assaltaram o governo e inventaram uma coisa que nunca existiu no Brasil, que é a tal da corrupção, e que nós temos que ser varridos porque os limpos é que têm que voltar" – Gilberto Carvalho, ministro do Governo Dilma – O Globo, 14-10-2014.

No lixo

“Quando se alia a Aécio Neves, o PSB renega seus compromissos programáticos e estatutários. Joga no lixo da história a oposição que moveu ao governo FHC e o esforço de seus fundadores para instalar no solo da paupérrima política local uma resistência de esquerda, socialista e democrática” – Roberto Amaral, ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro, foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (governo Lula) – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Lição

“Que a crise do PT sirva ao menos de lição. E quem não aprende com a história está condenado a errar seguidamente. Aliás, estamos em face de uma das fontes da tragédia brasileira: a visão míope, tomando o que é acessório como o principal, o episódico como o estratégico, a miragem como a realidade” – Roberto Amaral, ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro, foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (governo Lula) – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Renúncia

“Podendo ousar construir as bases do socialismo do século XXI, democrático, optou pela cômoda rendição ao statu quo. O partido renunciou tanto à revolução como à reforma” – Roberto Amaral, ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro, foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (governo Lula) – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Única opção

“Cumprido o papel, estou livre para lutar pelo Brasil que sonhamos, convencido de que apoiar a presidenta Dilma Rousseff é, hoje, nas circunstâncias, a única opção para a esquerda socialista, independentemente dos muitos erros do PT, no governo e fora dele” – Roberto Amaral, ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro, foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (governo Lula) – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Estética da violência e da discriminação

“Da esquerda à direita no espectro político, há uma forte tendência de reforçar posicionamentos que legitimam uma estética da violência e da discriminação. E, com o advento das redes sociais, tais práticas discriminatórias contra as opções de voto sejam elas dos pobres ou das elites, passaram a ganhar ainda mais espaço e virulência” – Marco Antonio Carvalho Teixeira, doutor em ciência política pela PUC-SP, é professor da FGV EAESP - Escola de Administração de Empresas de SP e Renato Sérgio de Lima, professor da FGV EAESP e pesquisador do Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada Direito SP – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Banda de baixo

“Um jornalista mineiro chegou a propor que o Brasil fosse dividido em dois, Norte/Nordeste e Sul/Sudeste, e arrematou: "Dilminha ficaria com seus preguiçosos eleitores bolsistas fazendo uma cesta [sic] em redes nordestinas e nós com Aécio e demais trabalhadores esclarecidos, na banda debaixo [sic], de mangas arregaçadas botando lenha na fogueira da produção desse país" – Marco Antonio Carvalho Teixeira, doutor em ciência política pela PUC-SP, é professor da FGV EAESP - Escola de Administração de Empresas de SP e Renato Sérgio de Lima, professor da FGV EAESP e pesquisador do Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada Direito SP – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Apelo

“Faria muito bem para o Brasil e para as campanhas de Dilma Rousseff e Aécio Neves se ambos viessem a público condenar esse tipo de manifestação e reafirmar seus compromissos com a diversidade” – Marco Antonio Carvalho Teixeira, doutor em ciência política pela PUC-SP, é professor da FGV EAESP - Escola de Administração de Empresas de SP e Renato Sérgio de Lima, professor da FGV EAESP e pesquisador do Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada Direito SP – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Mãos à obra

“No fim de semana, Lula fez mais um diagnóstico da eleição. Disse a aliados que a vitória de Dilma é difícil, mas não impossível. Acrescentou que o PT "se encolheu muito" no primeiro turno e precisa ir às ruas” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Terror

"Donos de algumas das maiores empreiteiras do país citadas no escândalo da Petrobras mandaram o seguinte recado às campanhas de Aécio Neves e de Dilma Rousseff, e também ao mercado financeiro: as investigações podem parar o país em 2015" - Mônica Bergamo, jornalista - Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Calma, gente

"Todas as grandes empreiteiras foram citadas no escândalo: Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. Elas estão em praticamente todas as grandes obras do país. O argumento para as campanhas é o de que, se consideradas inidôneas, não poderão mais tocar os projetos" - Mônica Bergamo, jornalista - Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Os bons amigos

"As empreiteiras têm canal livre nos partidos: elas são tradicionalmente as maiores contribuintes das campanhas eleitorais" - Mônica Bergamo, jornalista - Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Ouvido fechado

"Ainda que possam "convencer" políticos de amenizarem a abordagem do escândalo, há um fator que as empreiteiras não controlam: o juiz Sergio Moro, que toca as investigações" - Mônica Bergamo, jornalista - Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Do contra

"E a proposta de convocação de uma constituinte exclusiva para a reforma política, entregue ontem à presidente Dilma Rousseff por movimentos sociais, é rechaçada pela OAB. Para o presidente nacional da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a ideia é "desnecessária" e "perigosa para as garantias já conquistadas e presentes na Constituição". O risco seria os membros "alargarem" a atuação e decidirem sobre mais temas" - Mônica Bergamo, jornalista - Folha de S. Paulo, 14-10-2014.

Cadê o Lula?

“Lula vai aparecer nos programas de Dilma, mas para uma eleição que se presume disputada ponto a ponto, causou alguma perplexidade, entre petistas, o fato de o ex-presidente não ter sido aproveitado na televisão, desde o primeiro programa. Lula sempre foi classificado no PT como a "bomba atômica" a que se pode recorrer a qualquer momento para resolver as situações mais difíceis. É o Pelé no banco, como gosta de dizer o ministro Gilberto Carvalho. A esta altura, já não há dúvida, a responsabilidade de uma eventual derrota da presidente Dilma, nas eleições do dia 26, será lançada única e exclusivamente em sua conta. Para ser mais preciso: na conta da presidente e do jornalista João Santana, o publicitário do PT e da campanha” – Raymundo Costa, jornalista – Valor, 14-10-2014.

Colhendo tempestades

“O discurso está pronto e acabado: Dilma, uma criatura de Lula, teria sido vítima do próprio temperamento; teimosa, não aceitou os conselhos recorrentes do criador para se aproximar de empresários ou ter uma relação política mais próxima com o Congresso e com os movimentos sociais. Agora estaria colhendo as tempestades que semeou ao longo do governo. Lula, nas conversas com os amigos mais próximos, depois do primeiro turno, deu o tom da cobrança a ser feita, ao dizer que o lugar do PT não é nos gabinetes, mas nas ruas, ou que pretende fiscalizar mais de perto as ações da pupila, em caso de vitória” – Raymundo Costa, jornalista – Valor, 14-10-2014.

Fonte: IHU Online

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