“Sou contra a falta de alternativa. Por que só Felipão, Dunga, Mano Menezes, Felipão de novo e Dunga de novo na Seleção? O estilo gaúcho está matando o nosso futebol. Por que não retomar o jogo cadenciado e bonito?” - Paulo Cézar Caju, ex-jogador de futebol – Zero Hora, 07-09-2014.
Desarranjo
“No instante em que o então príncipe D. Pedro decidiu desafiar seu pai, o rei D. João VI, e permanecer no Brasil, a independência já ficou desenhada. Poderíamos estar muito bem festejando hoje aquele 9 de janeiro de 1822, o dito Dia do Fico, como o momento em que o Brasil rompeu seus laços com Portugal. Até porque o que aconteceu no 7 de Setembro foi mera formalidade – embora, curiosamente, sem formalidade alguma, já que o príncipe estava desarranjado, com uma caganeira... real” – Eduardo Bueno, escritor – Zero Hora, 07-09-2014.
Em aberto
“Há estimativas, mas nem segurança mínima sobre o teto ou o potencial de crescimento de Marina. É possível que as novas pesquisas comecem a indicá-los. Assim como as últimas permitiam constatar que Marina não retirara voto de Dilma, o que é sugestivo. Com a queda de Aécio, que até em Minas o levou ao terceiro lugar, degradante para um ex-governador tão recente, não se está mais às cegas na disputa. Mas o resultado da eleição continua em aberto” – Jânio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 07-09-2014.
Baixa intensidade
“O programa de governo de Marina saiu como saiu porque foi montado às pressas, recauchutando o de Eduardo Campos. Se tivesse sido debatido no regime de "democracia de alta intensidade", que repetidamente defende, talvez ficasse pronto durante o Carnaval” – Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 07-09-2014.
Purgatório
“A declaração da doutora Dilma de que pretende mudar sua equipe caso seja reeleita deixou o ministro Guido Mantega na pior das situações. Conseguiu bater o recorde de permanência no cargo, que era de Pedro Malan, com oito anos, mas criou uma nova marca: ficará cinco meses no limbo dos ministros fritos” – Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 07-09-2014.
Conciliação e paciência
“O presidente que for eleito enfrentará uma Câmara dos Deputados mais hostil que a atual. As previsões são de que os maiores partidos, o PT e o PMDB, serão menores que hoje. Em 2010, sete partidos elegeram mais de 30 deputados e quatro partidos entre 15 e 30. Os especialistas avaliam que no ano que vem serão apenas cinco partidos com mais de 30, e dez com bancadas entre 15 e 30” - Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 07-09-2014.
O complexo apoio no Congresso
"O cientista político Antônio Augusto de Queiroz, do Diap, explica que essa provável pulverização partidária reduzirá o poder individual dos partidos. As negociações serão mais complexas e os partidos médios terão maior poder de fogo. Os lobistas que atuam no Congresso avaliam que será difícil mudar uma Casa em que a maioria dos atores e protagonistas terão os mesmos maneirismos. E preveem que qualquer presidente eleito terá de ceder. Citam como exemplo o messiânico Fernando Collor, que se socorreu com o PFL para tentar evitar o impeachment. E Lula, que, acossado pelo mensalão, acabou entregando metade do seu governo para o PMDB” – Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 07-09-2014.
Pais corujas
"Os dirigentes do PMDB mais exultantes nas reuniões da semana passada foram o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Jader Barbalho. Seus filhos estão a caminho de serem eleitos governadores de Alagoas e do Pará” – Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 07-09-2014.
“Nós não compartilhamos da estratégia de entregar partes do governo para montar uma base parlamentar fictícia, fisiológica e que trai o governo” - João Paulo Capobianco, assessor especial de Marina Silva, candidata do PSB ao Planalto - O Globo, 07-09-2014.
Dilma dos grotões
“Autor de “História do voto no Brasil”, o cientista político Jairo Nicolau chama atenção para a divisão social do voto nesta eleição: “As pesquisas mostram que Dilma aprofundou a tendência iniciada em 2006 com Lula, e reafirmada em 2010, de concentrar sua votação no Nordeste, em cidades médias para baixo, entre eleitores pobres e de baixa escolaridade”. Jairo lembra uma inversão incrível. Na eleição da 1989, foi Collor quem venceu nos grotões, e Lula, nos grandes centros” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 07-09-2014.
Um pingo de História...
“Aliás, logo depois daquela eleição, Lula disse à revista “Caros Amigos” que queria ir a Teotônio Vilela, em Alagoas, onde seu adversário teve 90% dos votos, e saber o que justifica um povo daqueles votar em Collor” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 07-09-2014.
Coque
“A Marina teve uma ideia, mas mudou de ideia. Recuou no coque! Rarará!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 06-09-2014.
Zíper
“E a Dilma vai demitir o pibinho do Mantega! E ela vai gritar com quem? Maaaantega!" Ouvir um grito da Dilma é pior que prender o pinto no zíper da calça! Rarará!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 06-09-2014.
Ex-evangélicos
"Vou criar uma igreja só para ex-evangélicos. Evangélico não é tudo ex? Ex-viciado, ex-presidiário, ex-gay, ex-pai de santo, ex-morto a facadas, excomungados. Então vou criar a Igreja dos Ex-evangélicos! Rarará!" – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 06-09-2014.
"A Marina e a Dilma ficam brigando pelos evangélicos. E eu fico com os ex-evangélicos. Pronto!" – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 06-09-2014.
O valor do banho
“Pesquisa da Fiocruz em todo o país constatou qual o maior sonho dos usuários de crack que vivem nas ruas e querem se livrar do vício. Não é internação nem remédio. É apenas um bom banho: 97% deles não aguentam mais a sujeira das ruas” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 05-09-2014.
Fonte: IHU Online
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