terça-feira, março 20, 2018

Jovem de 17 anos dada como desaparecida no Recife fugiu para encontrar namorado no Rio, diz delegado

Segundo a Polícia Civi, o desaparecimento de Alana Barreto, de 17 anos, foi voluntário (Foto: Acervo pessoal)

Polícia Civil classificou como voluntário o desaparecimento da adolescente Alana Barreto, de 17 anos, vista pela família pela última vez no domingo (18), em um shopping da Zona Sul do Recife. Nesta terça (20), o gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), Darlson Macêdo, afirmou que a jovem embarcou para o Rio de Janeiro, para encontrar um namorado com quem se comunicava pela internet.

Através de imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil, a corporação constatou que a jovem, emancipada pela família, usou um veículo de transporte privado de passageiros para sair do centro de compras em direção ao aeroporto. Segundo Macêdo, até o momento, a situação não é considerada um crime.

Com embarque registrado pela Infraero, a jovem seguiu para o Rio de Janeiro às 16h30 do domingo (18). As investigações conduziram os policiais até o namorado de Alana, um universitário de 20 anos.

"Ela chegou a dormir por uma noite na casa da família dele. Ele alega acreditar que a ida dela ao Rio era algo consentido pelos pais e, quando soube da repercussão do caso, insistiu para que ela se comunicasse com a família", conta o delegado.

A jovem, no entanto, não procurou a família. "Ele alega que ela foi até lá porque queria seguir carreira na música e queria sair de casa. Quando ele insistiu para que ela falasse com a família, ela também fugiu dele", afirma o delegado, mencionando, também, que o jovem não é considerado suspeito pela polícia por estar, até então, colaborando com as investigações.

O delegado explicou que emancipação da jovem não altera nada nas buscas e que a polícia continua tentando localizá-la.

"Entramos em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro para localizarmos a jovem. O que queremos é dar tranquilidade à família, que demonstra preocupação desde a queixa do desaparecimento", conta.

G1 PE

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