sábado, dezembro 16, 2017

Paulo Afonso-BA: Família, eleitores e políticos dão o último adeus ao vereador Antônio Alexandre


Antônio Alexandre travou nesta quinta-feira 14, seu último embate: lutou pela vida desde à tardinha quando deu entrada no Hospital Nair Alves de Souza, e acabou morrendo, às 22h30, na clínica Santa Mônica, em Paulo Afonso, de embolia pulmonar.

Na manhã e tarde desta sexta-feira (15), familiares, amigos e seus eleitores, os ‘cidadãos pauloafonsinos’, como gostava de se referir ao povo, foram prestar solidariedade à família e lamentar sua morte no velório realizado no Ginásio de Esportes Luís Eduardo Magalhães.

No local, também estavam presentes os ex-prefeitos de Paulo Afonso Raimundo Caíres (PSB) e Paulo de Deus (PMDB), este último com quem Antônio percorreu todo município na tentativa de elegê-lo nas últimas eleições. Mas neste momento, a única dor que atravessava a todos, incluindo os colegas de Parlamento era a despedida definitiva.

Outro político que compareceu ao ginásio foi o amigo, presidente da Bahia Pesca e suplente de deputado estadual, Dernival Oliveira Jr. (PP).

A maioria dos seus pares também compareceu ao velório e sepultamento. O mais abatido, pela proximidade com que vivera este ano de 1º mandato era o vereador Mário Galinho (SD), a quem Antônio recebeu como um filho: “Eu perdi um irmão e Paulo Afonso perdeu um amigo, ele era um irmão e nunca deixou de me dá um conselho, tudo o que aprendi devo a ele”, disse em entrevista ao programa Radar 89′, da Rádio Delmiro FM.

Jean Roubert (PTB), que assim como Antônio Alexandre liderou uma bancada, nunca permitiu que se criasse animosidade entre eles, ao contrário, ficaram amigos e partilharam as dificuldades, passaram a ter o mesmo discurso, e lutar pelas mesmas coisas:

“Antônio era incisivo e guerreiro, se entregava e lutava por aquilo que acreditava, nesse ano que passei com ele em bancadas opostas, tive a oportunidade de conviver e aprender, até porque um homem que teve sete mandatos tem o que ensinar, infelizmente neste momento o Parlamento vai perder um arauto, um homem que se levanta, a política fica com esse espaço vazio”, disse Jean em entrevista ao Radar 89′.

Às 17 horas o cortejo seguiu por toda Avenida Apolônio Sales até o cemitério Padre Lourenço Tori. O caixão com o corpo de Antônio deixou o salão debaixo de muitos aplausos e foi conduzido em um caminhão do Corpo de Bombeiros.

Blog de Ozildo Alves

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