sexta-feira, agosto 05, 2016

Na Alepe, Edilson Silva aponta aumento da violência em ações de assaltantes


A “ousadia” de criminosos durante assaltos praticados na última semana em Pernambuco chamou a atenção do deputado Edilson Silva (PSOL). Nesta quinta (4), em pronunciamento no Plenário da Assembleia Legislativa, o parlamentar queixou-se do “crescimento vertiginoso da quantidade e da brutalidade dos crimes, que têm causado pânico à população”.

Como exemplo, Silva citou roubos a ônibus na Região Metropolitana do Recife, a explosão de caixa eletrônico na avenida Agamenon Magalhães, na última terça (2), no Recife, e o assalto em unidade de saúde em Capoeiras, no Agreste, nessa quarta (3), quando uma médica plantonista foi vítima de violência sexual. “A insegurança no Estado precisa ser denunciada, sobretudo a vulnerabilidade da população feminina”, afirmou.

Eventual falta de apoio das forças de segurança pública à cúpula da Secretaria de Defesa Social, segundo o deputado, seria uma das prováveis razões para o “descontrole” do combate à violência em Pernambuco. “O secretário Alessandro Carvalho já não conta com o apoio entusiasmado de policiais civis e militares, e o aumento da ousadia nos crimes pode estar contando com a involuntária desarticulação da força policial”, considerou, afirmando conhecer as difíceis condições de trabalho dos agentes de segurança pública. “Temos de verificar se o secretário perdeu ou não as condições de liderar uma área tão sensível.”

Efeitos no comércio - Também em pronunciamento na tribuna, o deputado Odacy Amorim (PT) referiu-se ao tema da violência, ao alertar para suas consequências na economia das pequenas cidades. O petista lembrou que, por conta dos roubos a bancos e explosões de caixas eletrônicos, serviços bancários foram encerrados em muitos municípios do Interior. A situação, disse, diminui a circulação de dinheiro e desacelera o comércio local. “O Governo do Estado poderia avaliar a criação de moedas próprias para os municípios, porque as pessoas saem para outras cidades em busca de serviços e o comércio fica esvaziado”, apontou.

Alepe

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