quarta-feira, novembro 04, 2015

Petrolândia: Comandante da 4ª CIPM anuncia que, após trabalho educativo, a partir de dezembro pode haver tolerância zero, "se deixarem de vir os resultados necessários"

Major PM Lenildo, Comandante da 4ª CIPM: "Junto à prefeitura e outros segmentos da sociedade temos conseguido cooperação. Parcela da população é que teima em desobedecer normas postas, que servem para harmonizar o convívio social". 

O Comandante da 4ª Companhia Independente da Polícia Militar, sediada em Petrolândia, Major Lenildo, manifestou à comunidade do Grupo Polícia Amiga sua preocupação com a teimosia de uma parcela de condutores de veículos, mototaxistas e comerciantes que insistem em desobedecer à sinalização de trânsito, desrespeitar e até confrontar as autoridades constituídas para o trabalho de fiscalização do tráfego na cidade.

O Major PM informa, como exemplo, que tem acompanhado a fiscalização de trânsito na rua Regente Feijó, ao lado do Mercado Público. Segundo ele, "condutores de veículos insistem em ter acesso à referida via pela contramão de direção, comerciantes, mototaxistas e condutores em geral. Existem aqueles que se acham proprietários da via e não querem aceitar o cumprimento das regulamentações para via (tanto sinalização vertical quanto horizontal)". O Oficial informa também que houve ameaça à Guarda Municipal, incidente ao qual a PM foi chamada e, mas apesar da rapidez em chegar ao local, o infrator não estava mais no local.

Major Lenildo informa que "a parceria com os Guardas Municipais tem sido exitosa, mas falta a população entender a necessidade e participar desse processo de transformação. Creio que todos querem visualizar um cenário de maior organização e segurança, porém alguns querem ver, mas não querem dar as respectivas parcelas de contribuições".

O Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marcos Rogério Viana, sugeriu a regulamentação dos horários de carga e descarga nos comércio, além de tempo máximo de estacionamento, para eliminar pontos críticos que tornam o trânsito da cidade caótico. "Acredito que em alguns pontos da cidade deveriam ser estabelecidos horários e dias para carrego e descarrego. É um assunto para ser discutido com participação da CDL, Prefeitura e PM. Tem comerciante que faz a privatização dos estacionamentos por necessidade de guardar o espaço justamente para carregar e descarregar. Isso deixa os clientes sem espaço para estacionar. Talvez instituir o tempo de estacionamento em determinados pontos também pode ajudar".

Luiz Antonio lembrou a obstrução de calçadas, comum em todas as ruas da cidade, inclusive no centro comercial. "Há também que desobstruir as calçadas. Por mais que queira, não conseguimos andar pelas calçadas, estreitas, irregular e obstruídas por uma série de objetos". As calçadas são transformadas em estacionamento, canteiros de obras, pontos de comércio, depósitos de lixo ou de mercadorias. Há alguns meses, o Ministério Público chegou a determinar a desobstrução de vias e calçadas, em Recomendação ao Município de Petrolândia, porém, pouco se fez valer em efeitos, além da retirada dos toldos dos quiosques da Orla, que cobriam parte da calçada. 

O Oficial informou todas as questões levantadas estão sendo objeto de ação da PMPE. "Estamos trabalhando essas questões, e necessário tempo e muito trabalho, além do apoio da população".

Fabiano Jaques, presidente da Câmara Municipal de Petrolândia, elogiou a atuação do novo comandante da 4ª CIPM. "Parabéns, Major, pelo empenho. Acho que essas problemáticas apresentadas aqui no grupo tem que ser feito em parceria com a Prefeitura. A Câmara está à disposição". Major Lenildo agradeceu o reconhecimento e afirmou que tem recebido apoio da Prefeitura de Petrolândia e de alguns segmentos da sociedade. "Junto à prefeitura e outros segmentos da sociedade temos conseguido cooperação. Parcela da população é que teima em desobedecer normas postas, que servem para harmonizar o convívio social". 

Major Lenildo antecipou que a Polícia Militar tem divulgado o que está sendo feito junto à sociedade, pedindo apoio e soluções, e que, a partir de dezembro, a PM vai "arrochar o nó", ou seja, empregar as medidas necessárias para coibir infrações. "Vamos precisar que a sociedade entenda que buscamos fazer as coisas de forma singela", para referir-se ao trabalho educativo, na base do diálogo. "Mas se deixarem de vir os resultados necessários, aplicaremos a TOLERÂNCIA ZERO, mas dentro dos ditames da lei e nos princípios humanitários".

Redação do Blog de Assis Ramalho
Com informações de Grupo Polícia Amiga

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