sábado, fevereiro 28, 2015

Dilma afirma que aumentos na conta de luz são passageiros e ressalta investimentos

Presidenta durante inauguração do Parque Eólico de Geribatu, no estado do Rio Grande do Sul

A presidenta Dilma Rousseff declarou que os aumentos nas contas de energia elétrica são passageiros: "Eles estão [ocorrendo] em função do País enfrentar a maior falta de água dos últimos 100 anos", explicou. A afirmação foi dada durante a inauguração do Parque Eólico de Geribatu, no Rio Grande do Sul.

Com a falta de água para produzir energia nas hidrelétricas, responsáveis pela maior parte da eletricidade consumida pelos brasileiros, foi preciso recorrer à energia térmica, que tem custo maior – uma vez que não se paga pela água que faz a hidrelétrica funcionar, mas pelo combustível necessário para acionar uma usina térmica.

Consequentemente, o custo da energia aumentou. No entanto, assegurou a presidenta, essa conta teria pesado muito mais no bolso do consumidor se o governo não tivesse promovido, em 2013, a maior redução de preço da eletricidade da história, uma média de 20%. Foi essa decisão que permitiu que os recentes reajustes, impostos pelo uso intensivo de termelétricas, incidissem sobre tarifas bem mais baixas, lembrou.

Para enfrentar esse desafio, o governo entregará neste ano de 2015, mais 6.400 MW de energia e mais 7.000 quilômetros de linhas de transmissão. “Isso significa que estamos sempre investindo. Tem de investir e procurar oportunidades todos os anos para garantir que amanhã não terá racionamento.”

Sistema robusto

A presidenta comentou, ainda, que se esta seca histórica tivesse ocorrido no passado, estaríamos hoje também diante do maior racionamento da história. “Não estamos porque temos termelétrica, temos eólica e porque o nosso sistema de transmissão é robusto”, comparou.

“Somente nos quatro anos de meu primeiro governo, conseguimos ampliar a produção de energia em 21.832 MW.” Isso significa fazer em quatro anos mais do que foi feito em oito anos na época do racionamento, entre 1995 e 2002. “Eles não conseguiram chegar a 21,8 mil megawatts”, alertou.

Fonte: Portal Brasil

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